sábado, agosto 29, 2009

Como é fabricado um capacete

Salve,

Estou em uma saga à procura de um novo capacete. Como é meu costume, eu pesquiso muito antes de comprar QUALQUER, afim de não me arrepender depois. Em minhas andanças na internet encontrei o vídeo abaixo, que mostra o processo de fabricação de um capacete. Postei aqui pois é no mínimo interessante.





Té+


sexta-feira, agosto 28, 2009

Cuidados ao se comprar uma moto usada

Salve,

Como dizem por aí: a fila anda! Mais cedo ou mais tarde, seja por necessidade, paixão ou impulso acabamos "metendo o pé na jaca" e comprando uma nova motoca. Seja de particular ou de garagem (tô fora! e tenho bons motivos pra isso...) alguns cuidados precisam ser tomados para não ter dor-de-cabeça no médio ou (na maioria das vezes) curto prazo. Veja a seguir alguns detalhes a serem observados na hora da compra:
  • Aparência: analise a moto do ponto de vista estético, se não apresenta plásticos queimados de sol, particularmente olhe os dizerem dos punhos (ali onde ficam os controles de seta, luz, etc), painel e setas, que são as partes mais que mais "sentem" o sol. Se estiverem esbranquiçados é sinal de que a motoca tomava muito sol. Eu particularmente não gosto disso. Olhe também se não apresenta amassados e riscos no tanque, ralados indicam queda, riscos que atingiram apenas o verniz podem ser removidos com um polimento sem maiores problemas. Veja se o motor não está "lavado" demais por produtos químicos (solupan e cia) que são ótimos para enferrujar os parafusos com o tempo. E lembre-se: aparência é fundamental na hora da revenda! E será que o proprietário que não cuida da aparência cuida da mecânica?
  • Quilometragem: depende muito. Se estiver com alta quilometragem mas tiver sido bem cuidada então está tranquilo. Por cuidado entenda-se trocas de óleo (e filtro, se tiver) segundo o manual do proprietário e filtro de ar sempre limpo. O óleo principalmente, não pode faltar, é o sangue do motor. Pra saber se uma moto está muito rodada eu recomendo a você fazer a seguinte conta: 50 km por dia é uma média tranquila. Isso dá mais ou menos 1.500 Km mês, ou 18.000 Km ano. Logo se uma moto tiver 3 anos de uso e mais de 54.000 km pode ser problema, mas ainda assim isso depende muito. Aliás, engana-se quem pensa que pequenos trajetos "judia" menos da moto, muito pelo contrário, o óleo não atinge a temperatura ideal e não lubrifica direito, aí vc já sabe né. Sendo assim, motos "de rodovia" podem até estar mais rodadas que algumas motos "de cidade", porém o motor pode estar em melhores condições. Cuidado com quilometragens mentirosas, muita gente inescrupulosa altera isso. Moto com quilometragem muito baixa para o ano pode ser um sinal de alteração. Se desconfiar, analise as pedaleiras e as manetes, pois a menos que as tenham trocado também elas denunciam o uso.
  • Motor: bom mesmo é levar em um mecânico de confiança, mas e se não tiver um por perto? Esses tempos comprei uma moto uma cidade em que não conhecia nenhum mecânico, aí tiver que me virar. Vamos lá: motor é melhor se analisar quente, cuide pra que ele esteja aquecido para a inspeção. Deixe a moto funcionando em marcha lenta, ela deve ser firme e realmente lenta. Uma marcha lenta muito alta pode esconder uma compressão ruim (leia-se motor fraco). Se abaixe e ouça se não há barulhos metálicos no motor. Pequenos estalinhos fininhos do tipo "tec-tec" indicam válvulas desreguladas, não há motivo para pânico. Batidas mais fortes não são um bom sinal, podem ser uma infinidade de problemas, evite. Acelere (não precisa tirar de giro hein mané!) e desacelere o moto repetida e rapidamente, não adianta dar uma aceleradona só, tem que ficar bombando (ui), e note se ele "fuma". Fumaça branca indica queima de óleo, fumaça preta indica excesso de combustível, que se resolve com uma boa limpeza e regulagem do sistema de alimentação. Uma dica simples: passe o dedo no interior do escapamento (ui de novo) e limpe, se ficar oleoso e for difícil de limpar é pq tá queimando óleo, se limpar fácil e ficar apenas resíduos de carvão então tudo certo.
  • Transmissão: o preço da relação (coroa, pinhão e corrente) depende muito do modelo da moto, a dica é quanto mais nova melhor. O que pode ser problema é câmbio/embreagem, dê uma volta com a moto e veja como são as trocas de marcha. As trocas devem ser suaves e fáceis, e principalmente não devem fazer barulho de metal, um pequeno "clec" é absolutamente normal, estalos não. Se as trocas estiverem difíceis e duras pode ser embreagem ruim ou desregulada. Quando o óleo está velho, próximo da troca, as mudanças também podem ficar ruins, observem isso.
  • Pneus e rodas: assim como no caso da relação, varia muito, e vale a máxima do quanto mais novos melhor. Eles também podem denunciar quilometragem alterada. Ex: um pneu roda entre 10.000 e 20.000 Km, sendo que o dianteiro sempre roda mais que o traseiro. Assim, se a moto estiver digamos com 8.000 Km e já tenha trocado o pneu, suspeite, pode ter coisa errada aí. Se a moto tiver rodas de liga tome cuidado com amassados e reformas, podem esconder uma avaria anterior.
  • Quadro (chassi) e suspensão: observe nos pontos de solda quanto a oxidação (ferrugem) e possíveis trincas. Observe bem todo o quadro, se tiver como, remova o banco, e mesmo as laterais, para uma melhor inspeção. A suspensão não deve apresentar vazamentos, as bengalas dianteiras não devem estar riscadas. Ande com a moto em um terreno irregular, a moto não deve bater ou ter rangidos em excesso, não deve ser dura nem mole demais, isso demostra desgaste de componentes. O guidão deve ficar perpendicular à roda dianteira, se a roda ficar alinhada e o guidão ficar "apontando" para algum lado é sinal de que a moto pode ter sofrido alguma batida ou queda mais séria. Observe também se moto não faz dois rastros, ou seja, com ela andando em linha reta o pneu traseiro deve rodar na mesma linha que o dianteiro. Pra isso basta olhar ela por trás, obviamente andando.
  • Parte elétrica: o funcionamento da parte elétrica é o mais fácil de analisar. Basta olhar faróis, piscas, buzina, etc. Dê algumas (não muitas) partidas (se for elétrica, óbvio) para ver como a bateria se comporta. Se algo não funcionar bem chora aquele descontinho com o vendedor.
  • Documentação: uma consulta superficial pode ser feita em alguns sites na internet e mesmo no site do Detran, basta ter o nro. do Renavam. Para uma busca mais detalhada é melhor ir a um despachante, que pode fazer uma consulta completa, afim de ver registro de multas, alienação (dívida) financeira, roubo e etc.
Pra finalizar, o comprador precisa ter olho vivo. Por exemplo, na hora de levar num mecânico, leve num mecânico de confiança SEU, não do vendedor, procure analisar a moto longe do vendedor afim de evitar constrangimentos. Não podemos ser ingênuos nessas horas, não tenha pressa e não se iluda com preços muito abaixo do valor de mercado, eles podem esconder armadilhas. Bem, espero ter ajudado. Boa compra e boa sorte!

Té+

domingo, agosto 02, 2009

Fazer 2009 / 2010

Salve,

Falaram, desfalaram, zuaram, apostaram que não era, mas podem se "conformar" essa é mesmo a Fazer 2009/2010, 100% certeza! Apesar de não estar ainda no site da Yamaha, hoje vi o modelo em uma ação de vendas da Yamaha.

Como eu estava com horário marcado, não pude parar para "espicular" os vendedores, mas pelo que pra notar as únicas mudanças foram mesmo o escapamento a la YBR Factor e setas da Fazer Limited Edition, além de mudança no fundo do painel e só! Pelo que se vê, esse ano vai ser difícil para as concessionárias Yamaha.

Como a esperança é última que morre, já-já os xiitas falarão que está vindo aí a Fazer 350, a FZ 250 ou algum outro modelo imaginário.

Té+