domingo, julho 31, 2011

Hondeiro

Salve,

Este post era pra ser uma resposta para o comentário do "anônimo", mas como ía ficar muito grande resolvi postá-lo para que todos leiam.

Bem, nesse comentário fui chamado de "hondeiro". Não tenho nenhum problema com relação a isso, respeito o ponto de vista do leitor, mas sinto dizer que ele está redondamente enganado.

Eu compro e uso produtos, não marcas. Esse lance de idolatria com relação a uma marca beira o ridículo. Mas tenho que confessar que tenho um problema com a Yamaha, e sabem por que? Simplesmente pq ela tem produtos ótimos, de qualidade indiscutível, mas vive mergulhada na própria arrogância e não investe no Brasil como deveria, ou que quando o faz, faz de forma errada. Aí acaba tomando "pau" das outras marcas e toma mais decisões erradas, um círculo vicioso.

Um exemplo disso é a XJ6-F, modelo carenado da XJ6, ela não vende!!! Se vende não aparece nas estatísticas. Enquanto a Kawa Ninja 650 é a 9ª mais vendida. Qual o erro da Yamaha?? Não ter trazido a XJ6 Diversion, um modelo SEMI carenado, que cai mais ao gosto do brasileiro. O que vai acontecer? Já-já A XJ6-F deixa de ser produzida. Por ser uma moto ruim? Claro que não!


XJ6 Diversion, melhor opção ao invés da XJ6 F, além de mais bonita


Outro exemplo disso é a FZ-16, uma moto linda, 150cc, um "tesãozinho" de moto, vendida na...Índia. Isso mesmo na Índia, e no Brasil não. Porque? Alguém tem dúvidas que esse "motinha" venderia muito aqui??


FZ 16, sonho de consumo dos brasileiros

Mais exemplos: permitir que a Honda trouxesse a Transalp antes dela trazer a Ténéré 660, não ter lançado um modelo flex ainda, mesmo tendo lançado a Fazer 250 em 2005 com injeção eletrônica. Precisa mais? Se quiser posso listar mais um monte...

Eu queria muito mesmo era que Yamaha desse um pouco mais de atenção ao mercado brasileiro, tão apaixonado por ela.

Abraços e té+

sexta-feira, março 11, 2011

Mercado - fevereiro 2011

Salve,

Seguem dados e comentários sobre os emplacamentos de motos acumulado até 02.2011.

Kasinski
Colocou sua Comet GTR 250 na primeira posição do ranking de esportivas, com 596 unidades emplacadas e 24,30% de market share. E nessa categoria entram motos de gabarito, como Ninja 250R e Suzuki GSX 650F. Parabéns para Kasinski! A reestruturação está dando certo.

BMW
Colocou o maxitrail G 650 GS na primeira posição dessa categoria, com 234 unidades emplacadas (31,92%), deixando pra trás Suzuki DL 650 V-Strom e Yamaha XT-660. A XT, diga-se de passagem, emplacou apenas 87 unidades, ficando com 11,87% do market share.

Kawasaki
Apresentou estagnação, não galgando nenhuma posição em especial. Sua Ninja 250 ficou atrás da Kasinski Comet e a Z750 segue atrás da XJ6 da Yamaha. Pelo menos não recuou.

Yamaha
Nada de especial também, segue segundona e boa. Essa semana estive lendo que ela não trás a Ténéré 660 pra o Brasil em função de ajustes na caixa de ar (sic). Eu prefiro nem comentar, senão vão achar que sou "hondeiro". Outra coisa que li, que também me chamou a atenção, é o fato dela (Yamaha) achar que a Ténéré 250 tá vendendo muito!! Não precisam da Ténéré 660! Realmente, 1.679 unidades emplacadas (4,07%) é um assombro! Como parâmetro a XRE vendeu apenas 4.362 unidades.

Honda
78,43% de market share. Não precisa dizer mais nada né.

Té+

Fontes:

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Suzuki Gladius 400

Salve,

Como eu disse no meu post anterior, a Suzuki é outra marca que despreza o mercado brasileiro. Um exemplo é essa motoquinha aí embaixo, aposto que faria sucesso por aqui, quem sabe lá para 2020.







Modelo:Suzuki Gladius 400 ABS
Categoria:Naked

Motor e Transmissão

Cilindrada:398 cc
Tipo do Motor:V2, DOHC
Potência:54 HP a 11.000 RPM
Torque:4.2 kgf.m a 8.500 RPM
Diâmetro x Curso:72.0 x 49.0 mm
Válvulas por Cilindro:4
Alimentação:Injeção Eletrônica
Ignição:Transistorizada
Refrigeração:Líquida
Câmbio:6 marchas
Transmissão Final:Corrente
Embreagem:Multidisco em banho de óleo

Chassi, Suspensão, Freios e Rodas

Tipo do Quadro:Diamond
Pneu Dianteiro120/70-ZR17
Pneu Traseiro:160/60-ZR17
Freio Dianteiro:Disco Duplo com ABS
Freio Traseiro:Disco Simples

Dimensões e Capacidades

Peso Seco:206.0 kg
Altura do Assento:785 mm
Comprimento2.130 mm
Distância mínima do solo:135 mm
Entre-eixos:1.455 mm
Tanque de Combustível:14 litros
Óleo do Motor:2 litros

Outras Especificações

Cores:Vermelho, Branco, Preto


Té+

domingo, janeiro 23, 2011

Curtas

Salve,

Bem, antes de mais nada, eu não morri! Final de ano, muito trabalho, pouco tempo, além é claro de uma certa preguiça, por isso a ausência de postagens.

Mas resolvi abrir 2011 com uma nova sessão, ou melhor, uma nova tag, a "Curtas", onde escreverei testículos (ui) sobre os mais variados temas. Vou começar com o de motos, meu hobby.


HONDA

Continua dando uma baile nas demais. Com 78% do Market Share se movimenta o tempo todo, trazendo tecnologias de vanguarda, como a C-ABS e a tecnologia Flex (ou Mix). Investe em programas de treinamento e de segurança. Está cada vez mais líder.


YAMAHA

Tem produtos ótimos, tem!! Não discuto isso, mas como pode desprezar tanto o mercado brasileiro? Cadê a Ténéré? Os usúarios clamam, imploram, se humilham e nada! Cadê um modelo flex? O que a mantém na segunda posição do ranking é a YBR, senão estava frita. Um de seus grandes sucessos, a XT 660, já tem suas venda incomodadas pela BMW G 650 GS. A Fazer 250 fechou 2010 com 29.000 unidades licenciadas, contra 71.000 da Honda CB 300R. Se isso não foi uma surra, então eu não sei o que é. É bom se cuidar.


KAWASAKI

Não está pra brincadeira não, pelo menos nas motos de maior cilindrada. Tem política de preços agressiva e motos de ótima qualidade. A ER-6n chegou a vender mais que a Yamaha XJ6, a Z750 pode mesmo incomodar a Hornet. Tomara que continue assim.


SUZUKI

É outra marca que despreza o mercado brasileiro. Já passou da hora de ter uma fábrica de verdade por aqui e de ser administrada pela matriz japonesa. Ótimos produtos, mas concessionárias fracas e com péssimo pós-venda. Pra ser ter uma idéia, mandei um e-mail sobre um de seus modelos no dia 16.12.2010, hoje é 23.01.2011, me pergunte se obtive resposta. Sem mais comentários.


DAFRA

Ainda precisa amadurecer seus produtos, mas já apresenta alguns de respeito, como o Citycom 300. Faz parcerias estratégicas e tem administração eficiente, deve crescer muito ainda.


KASINSKI

Está melhorando depois de sua compra pelo grupo CR Zongshen. Produtos com melhor qualidade e acabamento, além de preços realistas. Assim com a Dafra, tende a crescer e se consolidar.


SUNDOWN

Essa perdeu o bonde. Esteve com a faca e o queijo na mão a alguns anos, mas foi lenta e não investiu como deveria. Já foi engolida pelas suas concorrentes diretas Kasinski e Dafra.


Por enquanto é isso, forte abraço aos leitores e um feliz 2011!

Té+

quarta-feira, setembro 29, 2010

XT 660z Ténéré no Brasil

Salve,

Já deve fazer um ano ou mais que se fala que a mítica XT 660z Ténéré vai aportar no Brasil. De concreto ainda não se tem nada, apenas especulações.

Particularmente acho que há uma grande chance disso acontecer, pois se antes a Yamaha navegava em céu de brigadeiro com sua CARÍSSIMA XT 660, agora o cenário mudou bastante com a chegada de pesos-pesados como a Kawasaki Versys 650, BMW G 650 GS e Suzuki V-Strom 650. Aí, pra quem vai pagar ABSURDOS R$ 28.000 numa XT 660 pé-de-boi, aperta mais um pouco e paga R$ 30.000 numa BMW ou R$ 34.000 numa Kawa ou numa Suzuki, que são muitos mais interessantes e equipadas.

Apenas para esclarecer, eu acho a XT 660 uma excelente moto, um trator de duas rodas, mas é muito, muito cara! Um preço JUSTO seria algo na faixa dos 21.000 ~ 22.000. Para o off-road a XT 660 é imbatível, mas geralmente quem compra um big-trail não vai fazer trilha, e sim viajar. Além do mais, para um "passeio" na terra, Versys, V-Strom e 650 GS dão conta do recado, e levam ampla vantagem sobre a XT no on-road.

Na minha opinião, se a Yamaha trazer a Ténéré para o Brasil, colocar ela no preço que é vendida a XT 660 hoje e rever o preço da XTzona (não precisa descontinuar esse modelo), vai nadar de braçada! Agora, se trazer a Ténéré e "aloprar" tacando o preço nas nuvens, pode esquecer, será mais um sonoro fracasso.

Vamos esperar.
Té+

Por enquanto, olhe as fotos:









Acabamento refinado


Painel moderno e completo



Lanterna de leds, bagageiro e escape duplo





Estradeira


Aventureira



XT 660x, uma outra opção para a Yamaha



sábado, setembro 25, 2010

Suzuki GSR 600

Salve,

Apesar do mercado brasileiro apresentar hoje uma oferta bem ampla de produtos, máquinas interessantíssimas ainda não são vistas por aqui, infelizmente.

Exemplo disso é a Suzuki GSR 600, uma naked sport, lindíssima e com muitos atributos que a tornam uma moto dos "sonhos". Pena que a J.Toledo Suzuki, "conservadora" que é, não se interesse em montar esse modelo como esse em terras tupiniquins.



Logo aí embaixo temos a ficha técnica dessa bela moto, onde podemos ver que ela não é de brincadeira não: quadro de alumínio, motor apimentado, suspensões reguláveis, entre outras "cocitas mas".

Preta, a cor clássica

Branca


Ficha técnica

Dimensões / Chassi

Comprimento total:2.090 mm
Distância entre eixos:1.400 mm
Largura:1.400 mm
Altura:1.075 mm
Distância do solo:130 mm
Altura do banco:785 mm
Peso seco:183 kg
Quadro:Alumínio
Capacidade do tanque:16,5 l

Motor / Transmissão

Motor:4 tempos, 4 cilindros em linha, refrigerado a água, DOHC
Diâmetro x Curso:67,0 x 42,5 mm
Cilindrada:599,4 cc
Taxa de compressão:12,5:1
Potência:98 cv
Ignição:Descarga capacitiva transistorizada - CDI
Alimentação:Injeção eletrônica, 38 mm
Transmissão final:Por corrente
Câmbio:6 velocidades com engate constante

Suspensões

Suspensão dianteira:Garfo telescópico 43 mm, com ajuste de precarga e altura
Suspensão traseiro:Monoamortecida, conectada por links, com ajuste de precarga e altura

Freios

Freio dianteiro:Disco duplo de 310 mm, pinça com 4 pistões
Freio traseiro:Disco simples 240 mm, pinça simples

Pneus

Pneu dianteiro:120/70ZR-17M/C (58W)
Pneu traseiro:180/55ZR-17M/C (73W)


É isso aí, quem sabe um dia a Suzuki resolva tomar as rédeas de seu negócio aqui no Brasil, como fez a Kawasaki, aí as coisas podem melhorar.

Abraços e té+

sexta-feira, setembro 10, 2010

Bandit Européia - GSF 650 e GSF 1250

Salve,

Ontem estava dando uma olhada no site da Suzuki e notei que vários modelos já são 2011, enquanto as Bandit ainda continuam sendo oferecidas no modelo 2010, e ainda por cima em promoção (a versão semicarenada estava por 27.900).


Versão semicarenada


O mercado das 600cc está bastante aquecido no Brasil, com modelos pra vários gostos, bolsos e propósitos. Temos a veterana XT 660, uma bigtrail monocilíndrica, um "tratorzão", temos também as recém chegadas Yamaha XJ6 e Kawazaki ER-6N, tetra e bicilíndrica respectivamente. A "bandida" ainda vende muito bem, dado o seu excelente custo x benefício, já que se trata de uma moto polivalente, robusta e com preço acessível. Há ainda a expectativa de que outros modelos aportem por aqui, como a nova Yamaha Ténéré 660 e a Kawa Ninja 650.


Versão naked


Para não perder mercado nesse cenário é bem provável que a J. Toledo traga já como modelo 2011 a Bandit que é comercializada na Europa, com mudanças principalmente estéticas e equipada com ABS, nada mal se for confirmado. Mais uma vez, a boa oferta beneficia o consumidor, que tem a sua disposição vários modelos abaixo do 30.000 lulas.


Novo painel

Uma bela moto!

Bem, só nos resta aguardar.

Abraços e té+

quinta-feira, setembro 02, 2010

Reiniciando as configurações do Visual Studio

Salve,

Quando se usa o Microsoft Visual Studio pela primeira vez, ele pede para que se escolha o ambiente padrão (C# Development Settings, Visual Basic Development Settings, Web Development Settings, etc), a partir daí, toda vez que ele é iniciado esse ambiente é carregado, agilizando a carga e facilitando para o desenvolvedor. É um recurso interessante, porém, não é incomum ser necessário mudar essa configuração em algum momento, e aí a coisa complica, já que MS "escondeu" essa opção. Segue abaixo como mudar tais configurações:

Vá em Tools -> Import and Export Settings... e siga conforme a seguir:


Marque a opção "Reset all settings"


Marque a opção "No, just reset settings, overwriting current settings"


Pra finalizar, selecione a configuração desejada e clique "Finish"


É isso aí gente.

Té+


terça-feira, julho 20, 2010

Restauração XL-125 S - Peças chegando

Salve,

Depois de outra mineração, encontrei mais algumas peças. Por enquanto segue a lista, depois coloco fotos

- Paralamas dianteiro na cor, ORIGINAL
- Carenagem do farol na cor, ORIGINAL;
- Tampas laterais na cor, ORIGINAIS, uma com a faixa do ano, outra com as faixas da 85, basta trocar;
- Kit de travas, com tampa do tanque, trava do capacete, trava do guidão e ignição, ORIGINAL, com 2 chaves;
- Kit de adesivos TODOS;
- Alguns parafusos, guarnições e outras miudezas;

Por enquanto é isso, depois coloco as fotos.

Té+

sexta-feira, junho 25, 2010

Restauração XL-125 S - Procuro peças

Salve Galera,

Quem acompanha o blog sabe que estou restaurando uma XL 125 ano 87, branca e estou precisando de várias pelas de acabamento. Tenho interesse apenas por peças ORIGINAIS, novas ou usadas em bom estado de conservação.

O que eu preciso:
- Paralamas dianteiro (é o mesmo da Xizelona);
- Carenagem do farol (é a mesma da Xizelona);
- Tampas laterais (filtro de ar e bateria), com ou sem faixas;
- Tampa do tanque e trava do capacete. Eu sei que tem uns kits com ignição + trava de capacete + trava de guidão + tampa do tanque, se tiver esse melhor ainda;
- Banco azul, com a inscrição XL;

Como eu disse, podem ser peças usadas desde que ORIGINAIS e em condições de uso ou com possibilidade de restauração.

Se alguém souber de algo serei grato. Pago preço justo e posso até dar uma bonificação a quem indicar.

Té+

domingo, junho 20, 2010

Mercado - maio 2010

Salve,

Alguns dados interessantes sobre o mercado de motos e automóveis depois fechamento do mês de maio de 2010.
  • A Fiat segue batendo a Volks, com 22,54% de participação de mercado*, contra 20,94%;
  • A Hyundai já ocupa a 7° posição* com 3,47%, superando Toyota (3,08%) e Peugeot (2,69%);
  • O Fiat Palio ocupa a 3° posição* nos mais vendidos, perdendo a 2° posição para o "irmão" Mille/Uno;
  • A Honda Motos ocupa a 1° posição* (jura??) com 77,24% de participação de mercado;
  • A Honda CB 300R ocupa a 4° posição no ranking das mais vendidas, com 31811 unidades*. A Yamaha Fazer 250 é a 5°, com 12530 unidades*;
  • Mesmo sendo vendida no modelo 2008, a Suzuki GS 500E, teve 118 unidades emplacadas*;

*: acumulado no ano de 2010

Só isso. Té+

sábado, junho 19, 2010

Restauração XL-125 S - Parte 2

Salve,

Seguindo a história da restauração da Xizelinha, as peças começam a chegar de várias partes do país (viva a internet!!). A seguir podem ver as caixas, as etiquetas de época, etc. Confesso que é excitante, é caro, dá trabalho, mas só quem começa a fazer uma restauração pode entender.















Por enquanto é isso, abraços e té+

terça-feira, junho 15, 2010

Restauração XL-125 S - Parte 1

Salve,

Minha história com motos é antiga, e tem uma moto em particular que está comigo de 1994 e que já me ajudou muito, e com a qual nunca tiver dor de cabeça, sempre valente e prestativa, essa é minha XL-125, que atualmente está abandonada numa garagem lá no sítio.

Por tudo que essa moto já me serviu, e pelo valor sentimental que ela tem, acho que estou sendo ingrato, por isso resolvi submetê-la a um processo de restauração. Obviamente, que não compensa em termos financeiros, pois as peças dessa moto, além de difíceis de achar, são caras, dadas a pouca disponibilidade. Com a grana que vou gastar comprava outra motinha, mas diz o ditado né :- "Mais vale o gosto de que o dinheiro no bolso".

Pelas minhas contas, devo gastar algo em torno de R$ 2.500,00 na restauração, somente com peças genuínas Honda, paralelo só em último caso mesmo, quando se esgotarem todas as fontes de busca. O que ajuda é que algumas peças de acabamento e periféricas são da XL-250, uma moto que teve bem mais saída que a XL-125, então dá pra usar. No motor é tranquilo, já que é o mesmo da ML e da Turuna. Porém, tem algumas que são específicas do modelo, e aí o bicho pega!

A seguir, algumas fotos atuais da XL-125, já em fase de desmontagem. Tá feio, eu reconheço, mas muita coisa é só sujeira, já que moto tá parada no sítio a mais de um ano. Detalhe, foi só por gasolina e dar umas 10 pedaladas, que pegou! Esse motorzinho é "soda"!





Após um primeiro levantamento, fiz a lista "grossa" da restauração:
  • Banco: o atual está podre não dá pra aproveitar e nem é mais original;
  • Amortecedores: são paralelos, não tem mais óleo, completamente estourados;
  • Escapamento: o atual é um "trail" barulhento e fora de padrão;
  • Carenagem do farol: ressecada e paralela, o da XL-250 é a mesma;
  • Tampas Laterais: estão boas fisicamente, mas são paralelas. Essas são difícies de achar!
  • Paralamas dianteiro: é ORIGINAL, mas está bem desgastado. Vou procurar um novo, em último caso eu restauro o dela mesmo;
  • Tampa do tanque: tá enroscando a trava, vibrando e vazando. Como é a mesma da XL-250 não deve dar muito trabalho pra achar;
  • Suporte e tampa de bateria: o suporte (caixa) precisa ser trocado, se eu não encontrar novo o que tem nela será submetido a uma funilaria de restauração. A tampa já encontrei e será trocada;
  • Miolo da chave: qualquer coisa abre ele, vou tentar encontrar o original e ver se tem compatilibilidade com o de outras motos, como a CG, por exemplo;
  • Aro traseiro: vou colocar o original. A medida é 18", o mesmo da Turuna/CG, relativamente fácil de achar;
  • Pneus: ainda não decidi se coloco os originais Pirelli MT-40 ou o Pirelli MT-70, mais moderninho, mais barato e mais On Road, vamos ver. Se for pelo lado da originalidade será o MT-40 mesmo;
  • Iluminação: as setas dianteiras precisam apenas de novas lentes, as traseiras serão substituídas, pois são paralelas. A lanterna traseira também não é genuína, é compatível com a da CG Titan de 90 a 00 e com a CBX Strada, será trocada. O farol ainda é o original;
  • Parte elétrica: o chicote ainda precisa ser inspecionado, mas está tudo funcionando, iluminação, buzina, sistema de carga, tudo certinho. Acho que será necessária apenas uma inspeção e limpeza dos contatos. Ví por aí que o pessoal costuma selar os conectores com silicone, talvez eu faça isso;
  • Motor: está bom ainda, já tem uma retífica (0,25 mm), vou apenas trocar alguns retentores e juntas. Se eu encontrar um cilindro original a preço bom eu compro e deixo guardado, e também um kit de pistão e anéis standard. Quando esse motor fundir troco tudo;
  • Pintura: vou fazer só o necessário, o que der retoque (quadro, por exemplo) não vou pintar. A idéia é não perder as marcas do tempo, e o que puder ser preservado da fábrica será mantido. O que for repintado será feito com alto padrão de qualidade;
Como dá pra ver, o trabalho será imenso, mas tenho certeza que o resultado será muito positivo, e daqui a alguns anos poderei me orgulhar da "magrela", e quem sabe, até colocar uma plaquinha preta na danada!

Té+